quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Geopolítica na América do Sul segundo Mário Travassos

Qual a geopolítica do Brasil na América do Sul ? 

    Existem algumas geopolíticas na América do Sul, veremos a instrumentalização do espaço geográfico pelo Estado-nação ou a geopolítica brasileira pensada pelo Capitão do Exército Brasileiro, Mário Travassos, na obra: "Projeção Continental do Brasil" (1935). Obra muito desenhada na América do Sul ultimamente e assunto abordado na prova da EsPCEx 2020.

    Vale recordar nessa livro algumas referências geopolíticas. Primeiro, ele traz o pensamentos do geógrafo alemão Friedrich Ratzel (1844 – 1904) no que concerne a importância fisiográfica e antropogeográfica na organização determinante do território com redes de comunicação e transportes. Ainda traz referências ao geógrafo e diplomata inglês Halford Mackinder (1861-1947) no conceito de Heartland (“coração da terra”) em relação ao poder marítimo britânico e o poder terrestre que observava no domínio estratégico do centro euroasiático.

    Resumidamente a obra aplica um Heartland sul-americano localizado no centro geoestratégico boliviano. É o local entre os Andes, a bacia platina e a amazônica. Diz que a relação do Brasil com a América do Sul é indissociável, está caracterizada por antagonismos geográficos regionalizados entre o Pacífico/Andes e o Atlântico; e este, por sua vez, dividido entre a Bacia do Prata e a Bacia Amazônica. Na região pacífico/andina houve um isolamento marítimo relativo, produção e comunicação com característica montanhosa, uma mentalidade mineira e tendências estáticas; enquanto na região atlântica, existiram mais contatos com outras civilizações pelo mar, uma mentalidade agrícola desenvolvida e relações sociais mais dinâmicas constituídas.

Heartland da América do Sul segundo Travassos (Imagem: autor)

    O Brasil, por sua vez, deveria ficar alerta com o expansão da rede ferroviária argentina da bacia platina até o altiplano e planícies bolivianas, numa possível restauração do vice-reinado do Rio da Prata. Para evitar isso, deveria fazer uma articulação dos recursos centrais do Heartland em ligações longitudinais até a Bolívia e ao Paraguai. Coisas que foram concretizadas em meados do século XX em diante por rodovias e ferrovias, a capital no interior (Brasília), pela Usina Hidrelétricas de Itaipu (70) e o Gasoduto Brasil-Bolívia (90).

    Nesse sentido, o Brasil segundo Travassos é um hegemon benevolente nas forças dissonantes no sul-atlântico. E deveria buscar caminhos para integrar o Centro-Oeste por possíveis influências yankee (Bacia do Madalena - COL e Fordlândia – AM/BRA) e argentina nos pontos de instabilidades a noroeste sul-americano e no Uruguai. Deveria construir ligações longitudinais, verdadeiras soldaduras artificiais do porto de Santos, rede paulista a ferrovia Noroeste ou por hidrovias da bacia amazônica.

Fonte: ALBUQUERQUE, E. S. de. 80 anos da obra projeção continental do Brasil, de Mário Travassos. Revista do Departamento de Geografia. v.29, p.59-78, 2015.

BECKER, B. A geopolítica na virada do milênio: logística e desenvolvimento sustentável. In: CASTRO, I, et all (orgs). Geografia: conceitos e temas. 2ªed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

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EsPCEx 2020

32) Gabarito: E

Todas as alternativas estão corretas.

(Fonte: Autor)


Por: CYPRIANO, K.M.P. Geopolítica na América do Sul segundo Mário Travassos. 2020

sábado, 24 de outubro de 2020

Território Brasileiro: Fronteiras

Quais são as fronteiras do território brasileiro ?


Primeiros devemos lembrar do conceito de território. Resumidamente, é o espaço político com domínio de alguns ou alguém. Não é fixo mas encontra-se em constante dinâmica de territorialidades. A sua casa é um exemplo, quem manda? Pode ser seus pais, parentes, você ou todos juntos.   No sua rua, bairro ou comunidade também, quem está no comando? No município, estado e país idem, quem está no controle do espaço nacional ?


Identificado isso, nós temos hoje a nossa República Federativa do Brasil. O Estado-nação brasileiro que entra na modernidade das existências legais dos estados somente no séc. XIX (Independência em 1822, República em 1889). 


Está localizado ao Ocidente de Greenwich, maior parte ao sul da linha do Equador e na chamada zona intertropical. Em quantidade de terras descontínuas, somos o quinto país mais extenso do mundo. Considerado país equidistante por que tem 4394,7 Km (N-S) do Monte Caburaí (RO) ao Arroio Chuí (RS) e (L-O) 4319,4 Km da Ponta de Seixas (PB) a serra de Contamana (AC).


Agora, o Brasil já nasceu com esse tamanho territorial ?


Não! Tivemos confrontos, extermínios, resistências, miscigenação étnicas até a atual formação territorial. Desde a colonização do litoral pelos portugueses (XVI) passamos por cinco séculos com bandeirantismo; ocupação na Amazônia; escravização indígena; plantations açucareiras e algodoeira com mdo de escravos africanos; mineração; fazendas de gado; cafezais; imigrações, urbanização e industrialização. 


Diversas territorializações com essas dinâmicas econômicas foram materializadas no território nacional. Houve uma expansão das fronteiras do estado brasileiro rumo a oeste até a que temos hoje. Passando por tratados internacionais de reconhecimento externo, como o Tratado de Tordesilhas (1494); Tratado de Madri (1750) e outros tratados bilaterais ou de arbitragem externa entre o fim do Império e o começo da República brasileira. Por ordem cronológica: Guerra da Cisplatina (1828); Guerra do Paraguai (1872); Questão de Palmas (1895); Questão do Amapá (1900); Questão do Acre/Tratado de Petrópolis (1903); Questão do Pirara (1904); Tratado de Bogotá (1907). 


Ufa !


Eis a epiderme do estado brasileiro tal como é reconhecida hoje. Possui fronteiras terrestres com quase todos os países da América do Sul, exceto Chile e Equador e nenhum confronto em aberto. Além disso, possui fronteiras marítimas, totalizando algo em torno de 23086 Km de fronteiras. 


Embora não tenha confrontos nessas fronteiras, possui políticas de controle para estabelecer uma soberania brasileira. Vale lembrar que esta soberania não se limita a superfície terrestre, mas igualmente no subsolo, espaço aéreo e mar territorial desta região. Assim, depreende-se pelo Estado, muito pelas forças armadas, políticas de soberania e segurança nacionais. Podem ser destacadas na fronteira terrestre:


Faixa de Fronteira - É uma linha criada para a segurança nacional(1955) na extensão interna de cerca 150 Km de largura (CF37), paralela aos mais de 15 mil Km de fronteiras terrestres. As atividade empreendidas nessas áreas somente poderão ser feitas com autorização federal, normatizadas na região pela Lei 6634, de 2 de maio de 1979. É dividida por causa da identidade cultural e base produtiva em três arcos: Norte (indígena), Central (latifúndios) e Sul (mais povoada).



(INCRA, 2005)


Projeto Calha Norte - Projeto elaborado pelos militares e efetivado em 1985, denominado "desenvolvimento e segurança ao norte das calhas dos rios Solimões e Amazonas", é, como foi reconhecido, o Projeto Calha Norte. Neste projeto ficou orientado a proteção de área de incursões de redes de narcotráfico e a agentes estrangeiros em missões com índios. A área é considerada relativamente despovoada e vai de Tabatinga (AM) a foz do rio Oiapoque. Ressalta-se ainda que o projeto foi "revitalizado" em 2000 com construção de quartéis, estradas e melhorias sociais para aldeias indígenas.


Projeto Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) - criado para proteger a Amazônia Legal (AC, AP, AM, RR, RO, PA, MA, TO, MT)e gerar bases para o seu desenvolvimento. Dentro deste temos o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) que procurou técnicas modernas de processamento de dados, recursos computadorizados como o sensoriamento remoto, radares, satélites integrados com meios de comunicação e centros de coordenação da vigilância em Brasília, Belém, Manaus e Porto Velho, em vigor em 1997. 


Esses sistemas procuram reduzir atividades ilegais (biopirataria, narcotráfico, invasão de terras indígenas) e oferecer maior proteção ambiental na floresta Amazônica.


Projeto Radambrasil - criado em 1970 tem como objetivo detalhar a geologia, os solos, o relevo e a cartografar a Amazônia e o Nordeste brasileiro. Para tal, utiliza sensoriamento remoto e aerofotografia. Observa-se que o projeto foi expandido para todo o Brasil em 1975 passando ter o nome atual. Antes era somente denominado Radar Amazônico.


Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (SISFRON) - Demandada e embasada legalmente pelo Estado, com prioridades geopolítica na região amazônica e gerido pelo Exército, é um "sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira".


Possui quatro subsistemas - defesa, desenvolvimento econômico, segurança e desenvolvimento social. E tem como objetivo "fortalecer a presença e a capacidade de monitoramento e de ação do Estado na faixa de fronteira terrestre, potencializando a atuação dos entes governamentais com responsabilidades sobre a área", feita para ser a maior sistema de monitoramento já existente. 


Atualmente, no entanto, encontra-se em fase piloto e espera-se a integração, ajuda com programas similares como o SIPAM/SIVAM, SISDABRA, SisGAAz, ICMbio. 


Poderá ser totalmente entregue apenas em 2065 devido a problemas orçamentários, ano em que suas tecnologias já estarão obsoletas. A importância no combate ao tráfico de armas, drogas, evasão de divisas, exploração sexual, abigeato, biopirataria, entre outros, demonstram certa urgência e as crises atuais (política e econômica) revelam certa fragilidades da aplicação desse sistema.

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Já dentro do território brasileiro temos certas territorialidades dinâmicas e próprias em demanda na linha histórica dos acontecimentos. Temos culturas diferentes dentro de registros legais incoerentes com seus modos de vida.  Daí conflitos permanentes em áreas coabitadas ou de interesses sobrepostos. Uma vez em prática a Marcha para o Oeste brasileira, será necessário a demarcação de terras estratégica e para a sobrevivência dessa sociodiversidade.  As chamadas Terras Indígenas (TI) dos diversos povos tradicionais levarão da década de 1910 (SPI) a 1960 (FUNAI) para serem reconhecidas pelo Estado como uma propriedade social. Na CF88 ficará expresso as modalidades desses direitos já colocadas na CF34 e no Estatuto do Índio. Também ficou na carta magna cidadã, pela primeira vez no Brasil, as Terras Quilombolas, o reconhecimento da categoria de "remanescentes das comunidades dos quilombos". Locais de etnogênese, refúgio, resistência no interior da colônia brasileira de populações africanas ou de aquilombamento de engenhos decadentes no período escravocrata e amargo do ciclo do açúcar em diante. Sendo a primeira a ser regulamentada por esse regime da CF88 a Comunidade Boa Vista, em Oriximiná (1995, PA).

(Fonte: ISA, 2019)



Além disso, temos ainda as territorializações dos movimentos ambientalistas nas últimas cinco décadas e o movimento dos extrativistas por reconhecimento e normatização dos usos de suas reservas. Ademais, temos os navios e as bases na Antártida como lugares de soberania nacional ainda que fora do território nacional.


Por fim, temos as fronteiras marítimas que estendem-se desde a foz do rio Oiapoque até a barra do arroio Chuí. Também servem para garantir a soberania em exploração, conservação e gestão dos recursos naturais. Para regulação das faixas litorâneas temos um tratado internacional - a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM, 1982; em vigor, 1994). Segundo o tratado, o Brasil tem direito de soberania, controle sobre o espaço aéreo e o subsolo dessas águas na faixa, denominada mar territorial (12 milhas além das costas = 21,6 Km).


E ainda estabeleceu uma faixa de 200 milhas marítimas (370 Km) a partir do mar territorial e ilhas oceânicas devidamente ocupadas uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Nesse espaço, todos os recursos do mar podem ser explorados pelo Brasil.


Uma regulamentação recente dessa região marítima é o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz, 2014). Ainda em fase inicial o projeto visa monitorar todas as chamadas Águas Jurisdicionais Brasileiras. Tanto as áreas em reconhecidas pelo tratado, as bacias hidrográficas, quanto a plataforma continental e a área de busca e salvamento (SAR) no Atlântico Sul.

(Fonte: autor)


EsPCEx 2020 – Prova de Geografia - Modelo E – Gabarito Comentado

Link para prova: http://www.espcex.eb.mil.br/downloads/2_dia_de_prova_Mod_E_2020.pdf

Questão 21)

A questão aborda as regulamentações da fronteira brasileira.

Alternativas Incorretas:

II – A Constituição Federal de 1988 não proibiu, pelo contrário, reconheceu os direitos dos povos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Ainda que essas estejam na faixa de fronteiras nacionais, busca-se delimitar as Terras Indígenas (TIs) como é o caso da Terra Indígena Yanomami entre as divisas de Roraima, Amazonas e Venezuela.

IV – A faixa de fronteira do Brasil foi criada por lei em 1979 para buscar regulamentar a extensa fronteira brasileira (mais de 15 mil Km) com os países da América do Sul. Ela possui uma largura de cerca de 150km e não 100km como informa a alternativa.

Gabarito: 
B

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Saiba mais: https://youtu.be/vNqlSqwuns8

Link para acesso de imagens:
https://pib.socioambiental.org/pt/Localiza%C3%A7%C3%A3o_e_extens%C3%A3o_das_TIs

Fonte para citações: CYPRIANO, K.M.C.P., 2020.


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

O que são os domínios morfoclimáticos ?

Domina essa ae !

Os domínios morfoclimáticos e fitogeográficos ou potencialidades paisagísticas do Brasil são " um conjunto espacial de certa ordem de grandeza territorial(...) onde haja um esquema coerente de feições de relevo, tipos de solos, formas de vegetação e condições climáto-hidrológicas. Quem a formulou foi o geógrafo brasileiro Aziz Nacib Ab'Sáber em 1965.

São seis grandes domínios brasileiros mais faixas de transição. São espécies de masaicos paisagístico de feições diferenciadas. São elas:

1 -  Amazônico - Presente no norte brasileiro, praticamente na floresta amazônica. Maior floresta tropical contínua do planeta e uma alta biodiversidade. Clima equatorial ou equatorial úmido - quente e úmido, de planícies e planaltos com baixas ondulações. Cercada numa espécie de anfiteatro. Dentro os vários solos da região, podemos destacar a presença de latossolos e argissolos mais ácidos. Há uma alta ciclagem dos nutrientes da floresta amazônica pela própria floresta, que vive no clímax. A vegetação característica são as matas de Igapó, várzea, terra firme e, em geral, ombrófila e latifoliada. Especificando os tipos de rio da hidrografia, temos rios com drenagem constante, perenes.

Os desmatamentos tem sido severos e drásticos na região. Temos o chamado arco e flecha do desmatamento. Quais as soluções para enfrentar essa prática você pode elencar?

Outro problemática é a floresta amazônica ser considerada o pulmão do mundo ? É um mito ou verdade. Quais os interesses globais e brasileiro nesse território?
Compartilhe abaixo.

2 - Mares de Morros - Ocorre na extensão litorânea brasileira do Rio Grande do Sul a Rio Grande do Norte. Possui também um clima tropical litorâneo, quente e úmido. Já relevo é característico desse domínio, são planícies e os planaltos altamente intemperizados, formam os "mares de morros". Os solos serão serão os latossolos e "massapê" (onde amassa o pé, nome popular para um tipo de solo mais argiloso)um pouco mais férteis. Vegetação adaptada a chuva e com folhas largas e verdes. Os rios serão de drenagem constante, ou seja, perenes.

Este domínio foi muito modificado pela ocupação portuguesa. Houve a retirada do pau-brasil, as plantations canavieiras, as grandes fazendas de café e, hoje, a modificação urbano-industrial. A vegetação floresta tropical pluvial, conhecida por Mata Atlântica, cobria cerca de 95% da região. Restando, atualmente, entre 8-12% da Mata entre serras e encostas íngremes.

3 - Caatinga - Domínio azonal, situado com um clima semiárido no nordeste brasileiro. Relevo de planaltos e depressões, formando os planaltos residuais, conhecidos como inselbergs. Pela escassez e irregularidade das chuvas, possui um solo pouco desenvolvido. Será compacto e mais arenoso - chamado, respectivamente, de vertissolo e aridissolo. A vegetação é até diversa, mas adaptada à seca (xerófilas - ex.:cactáceas). Os rios dessa região serão intermitentes (períodos do ano) e temporários (só quando chove).

Há ainda na região espécie de brejos nas áreas onde ocorrem chuvas orográficas. Propícias à fruticultura. Já nas regiões de severas secas, assola uma desertificação na região.

4 - Cerrado - Ocorrem no CO brasileiro. Domínio de clima tropical, quente com períodos úmidos e secos. Possuem relevos de planaltos e chapadões. Os solos serão latossolos e espondossolos mais ácidos e bem laterizados. Árvores e arbustos coexistem com uma vegetação rasteira, do tipo esclerófila e tropófila. Há nascentes de rios importantes na região, que serão perenes também.

Os incêndios serão um elemento comum do ecossistema, que pode ser agravado por ações humanas. Uma vez que há um expansão da monocultura da soja nesta região.

 Abriga também as chamadas veredas em meio ao sertões. Local de abrigo e refúgio de espécies da fauna.

5 - Araucárias - Domínio que ocupa os planaltos basáltica meridionais brasileiros. De clima subtropical, é mais frio e com ocorrência de chuvas mais brandas. O solo será do tipo latossolo mais fértil e podemos destacar neossolos. A vegetação característica do domínio são os aciculifoliadas e arbóreas. Os pinhais, por exemplo, com predomínio das araucárias. Os rios serão perenes nessa região devido a chuvas constantes.

Destacam-se que a região também vem passando por desmatamentos para a indústria de celulose e para agricultura.

6 - Pradarias - No estado Rio Grande do Sul brasileiro, passando para Uruguai e Argentina, nos temos o domínio das planícies subtropicais das pradarias ou pampas. De clima subtropical (chuvas brandas e mais frio), apresenta um relevo suavemente ondulado por "coxilhas". Apresenta um solo fértil de argissolos e chermossolos e vegetação rasteira de gramíneas e arbustiva. Os rios serão sempre perenes também.

Destacam-se a pecuária extensiva e a monocultura como principais alterações no domínio.

Além destes, temos regiões de transição onde não há uma dominância única, há mais de uma.  O Pantanal e a Mata de Cocais são exemplares. No primeiro há uma mescla do Amazônico nas áreas alagadas da bacia do rio Paraguai e nas elevadas há vegetação característica do cerrado. Já no segundo há uma mistura de Amazônico, Cerrado, Caatinga com um presença das plantas oleaginosas.


(Imagem: autor )


Para mais, acesse: https://youtu.be/zYnu6t-hLSU

Fonte: CYPRIANO, K.M.P.,2020.