terça-feira, 26 de março de 2019

Urbanização: evolução e desafios

A cidade vem sendo desenvolvida há milênios - Ur, Babilônio, Roma - são exemplos do habitar característico do ser humano. Construído, ora por cooperação, ora por confrontos. Hoje após revoluções industriais, muitas cidades encontram-se majoritariamente urbanizadas. Temos os espaços luminosos e os opacos. No meio compreenderá a diversidade de pessoas com seus tempos. Cada pedaço de chão, cada lugar terá um significado diferente, único para cada ser: uma relação afetiva. A vida urbana se dá, os tempos se encontram; ligados pelas redes de fluxos de informação e transporte.
O que são periferias?
Nas áreas distantes dos centros, temos a periferias: a princípio são áreas distantes espacialmente, geometricamente. No Brasil, contudo se aplica uma distância social. São áreas com carência de infraestrura e com uma imagem social inferior produzida.
O que são subúrbios?
“Os subúrbios, sem dúvida, foram criados sob a pressão das circunstâncias a fim de responder ao impulso cego (ainda que motivado e orientado) da industrialização, responder à chegada maciça dos camponeses levados para os centros urbanos pelo “êxodo rural”. Nem por isso o processo deixou de ser orientado por uma estratégia. Em redor da cidade instala-se uma periferia desurbanizada e, no entanto dependente da cidade. Com efeito, os “suburbanos”, os dos “pavilhões” residenciais, não deixam de ser urbanos mesmo que percam a consciência disso”. Lefebvre (1991)
O que são cidades-dormitórios?
São núcleos urbanos nos quais uma parcela expressiva da população residente trabalha em um centro vizinho mais importante.
Neste sentido, para não haver perda de tempo com os transportes até os locais de trabalho, as moradias populares perto dos centros urbanos luminosos são feitas; apesar da falta de infraestrutura. Começa-se a existir diferentes grupos sociais habitando o mesmo espaço, vizinhos. Temos as segregações espaciais, pessoas que convivem um mesmo espaço, mas com condições econômicas bem diferentes.